Os adoçantes dietéticos são produzidos a partir de edulcorantes, substâncias naturais ou artificiais responsáveis pelo sabor doce. Eles possuem geralmente um poder adoçante muito maior que o açúcar comum (açúcar da cana) e são recomendados para dietas especiais como as de restrição (principalmente no diabetes) e de emagrecimento.
Respeitando os limites de consumo diário recomendados pela OMS (Organização Mundial da Saúde), o uso de adoçantes não traz riscos à saúde em nenhuma faixa etária, nem mesmo a gestantes ou crianças. Porém recomenda-se um rodízio de adoçantes, para diminuir a chance de atingir os limites. A idéia é ter, por exemplo, uma marca em casa e outra no trabalho ou alternar as marcas a cada compra.
Trocar açúcar por adoçante em receitas pode parecer a melhor alternativa para diabéticos e para quem quer perder peso. No entanto, o mais indicado, sempre, é consumir doces de maneira equilibrada e tentar reduzir a quantidade de açúcar nas receitas
As substâncias para adoçar há mais tempo no mercado são o aspartame, a sacarina e o ciclamato de sódio. O aspartame é a substância de adoçantes como Zero-Cal e de iogurtes, cereais, gelatinas, chocolate ou até mesmo ketchup. Para receitas que vão no forno, fogão ou microondas, o aspartame não é recomendado, pois perde parte do seu sabor doce. A sacarina e o ciclamato, geralmente combinados, compõem adoçantes como Doce Menor e Finn Cristal.
O aspartame não é recomendado para portadores de fenilcetonúria, doença hereditária que se caracteriza pela falta de uma enzima. O ciclamato sódico e a sacarina sódica são contra-indicados para hipertensos.
Em março de 2009, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária liberou a utilização de três novos edulcorantes: o neotame, a taumatina e o eritritol.
As vantagens dos dois primeiros, segundo especialistas, é o enorme poder edulcorante: o neotame chega a adoçar 13 mil vezes mais do que o açúcar.
As vantagens dos dois primeiros, segundo especialistas, é o enorme poder edulcorante: o neotame chega a adoçar 13 mil vezes mais do que o açúcar.
O Idec (Instituto de Defesa do Consumidor) pede que a quantidade de edulcorante (as substâncias usadas para adoçar) que pode ser ingerida por dia conste nos rótulos dos alimentos. Alguém de 60 quilos, por exemplo, só deve beber até 1,8 latinhas de Sprite Zero. Esses limites, determinados internacionalmente, são calculados a partir de doses dadas para ratos todos os dias de suas vidas.
A tabela abaixo (clique nela, para aumentar) mostra os adoçantes mais utilizados. E lembre-se que não é apenas porque um determinado alimento é definido como “zero açúcar” (ou seja, contêm adoçantes) que seu consumo deve ser feito de maneira indiscriminada. O consumo de adoçantes deve ser sempre realizado com moderação atentando-se às informações nos rótulos dos alimentos.
Fonte: Folha Equilíbrio (Jornal Folha de S.Paulo)- 04 de Setembro de 2009: “Questão de doçura”; Folha Equilíbrio (Jornal Folha de S.Paulo)- - 04 de Setembro de 2009-06 de Julho de 2006: “Duas colheres”; Folha Equilíbrio (Jornal Folha de S.Paulo)- - 13 de Setembro de 2010: “Adoçante faz comer mais”. Site: www.rgnutri.com.br.
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