segunda-feira, 11 de julho de 2011

Ômega-3 e Ômega-6: As Gorduras do Bem

A alimentação é essencial à manutenção da vida e da saúde. Diversos nutrientes devem fazer parte de uma alimentação saudável e isso também inclui as gorduras.  As gorduras podem ser divididas em dois grupos: as saturadas e as insaturadas. As gorduras saturadas são encontradas em alimentos de origem animal, como carnes leite e ovos. Esse tipo de gordura está relacionada ao aumento de colesterol por isso deve ser consumida com moderação.
Por outro lado, as gorduras insaturadas são divididas em monoinsaturadas e poliinsaturadas. As monoinsaturadas estão relacionadas à diminuição dos níveis de colesterol, triglicérides, glicose e aumento do bom colesterol (HDL). Esse tipo de gordura pode ser encontrada nos azeites e castanhas, por exemplo.
São gorduras poliinsaturadas o ômega- 3 e o ômega-6. Estas são as gorduras que chamamos de “gorduras boas”. São gorduras conhecidas como ácidos graxos essenciais, pois o corpo humano não é capaz de produzi-las, portanto devem ser obtidas por meio da alimentação. São encontradas em estado líquido (óleos), na temperatura ambiente e também são conhecidos como ácido linolênico (ômega-3) e ácido linoléico (ômega- 6).
Diferentes estudos já mostraram os diversos efeitos benéficos do consumo regular de desses ácidos graxos especialmente no que se refere à saúde do coração. Os benefícios incluem: atividade antiinflamatória; atividade anti-trombose (evita a formação de coágulos, responsáveis pelo entupimento dos vasos sanguíneos); redução dos níveis de colesterol total, LDL (“colesterol ruim”), triglicerídeos e redução da pressão arterial. Dessa forma, evitando o surgimento de diversas doenças como: diabetes, hipertensão arterial, derrame, alguns tipos de câncer, atrite reumatóide, dentre outras doenças.
As principais fontes de ômega-3 são peixes de água fria (cavala, salmão, arenque, sardinha, atum), semente de linhaça, castanhas, nozes e óleo de linhaça. É recomendado ingerir pelo menos 2 porções de peixe por semana, mas se for possível incluir outras fontes de ômega-3 maiores serão os benefícios. Lembrando que é importante estar atento ao modo de preparo dos alimentos: os peixes devem ser assados, cozidos ou grelhados. Não se deve fritá-los, pois este processo destrói o ômega-3. Já dentre as fontes de ômega-6 temos: sementes oleaginosas (castanha de caju, nozes, avelã, amêndoas,  pistache, amendoim, etc.), óleo de milho, girassol e soja.
Assim, o ômega-3 e o ômega- 6 são nutrientes que devem ser ingeridos por meio dos alimentos, porém em alguns casos são utilizados suplementos em cápsulas: a comercialização dessa forma tem sido comum em farmácias, porém isso não é recomendado a não ser que seja sob orientação médica.
Por fim, apesar dos benefícios desses ácidos graxos serem comprovados cientificamente, seu consumo não deve ser feito numa dosagem muito além da recomendada já que não se sabe que efeitos essas altas doses podem ter no organismo a longo prazo. Assim, o consumo deve limitar-se a 10% do valor calórico total da dieta, pois assim seus benefícios poderão ser mais bem aproveitados, já que o excesso pode ter efeito contrário: reduzir a ação do HDL ("colesterol bom") e dificultar a coagulação sangüínea, por exemplo.  Portanto consuma, mas não exagere!

Fonte: Ácidos Graxos: Ômega 3 e Ômega 6.Disponível em: http://www.rgnutri.com.br/
Os Benefícios do Ômega 3. Disponível em http://www.bancodesaude.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário